Porém, com os primeiros dias de feira surgiram os primeiros vídeos de gameplay, que nos mostravam uma nova mecânica de jogo - Shift - mas que rapidamente se tornou o alvo de criticas e desapontamento por parte dos fãs. Mas será que esta nova mecânica é a razão para o insucesso de mais um jogo Driver?
Por forma a conseguir concluir a sua missão, Tanner terá de completar várias missões, ao mesmo tempo que faz uso desta nova habilidade. Na verdade, a mecânica “Shift” é mesmo o coração deste Driver: San Francisco e é graças a ela que nos é dada toda uma liberdade para darmos asas à nossa imaginação, enquanto nos satisfaz a sede por velocidade e caos.
À medida que vamos avançando pela estória do jogo, vamos desbloqueando mais missões secundárias, assim como objectivos que nos dão “dinheiro” para comprarmos novos bólides. Estou a falar da realização de pequenas proezas, corridas, e outras pequenas tarefas.
Mas Driver: San Francisco vai mais além e, pela primeira vez na série, a Ubisoft incluiu vários modos de jogo para serem desfrutados com amigos e pessoas do mundo online. Embora não estejam todos disponíveis de imediato e seja necessário progredir para o fazer, os modos multijogador local ou online (cooperativos ou não) fazem um bom trabalho em aumentar a longevidade do jogo e, principalmente, a diversão. A possibilidade dos nossos adversários serem qualquer carro cria uma eventual sensação de paranóia e um aumento acentuado da adrenalina. É que até mesmo quando espatifamos o nosso carro podemos facilmente trocar para outro ou usar uma das várias habilidades que vamos desbloqueando à medida que vamos progredindo.
A satisfação de conduzir um carro em Driver: San Francisco é óptima. Para além de estarem bastante detalhados, cada carro comporta-se de maneira diferente e consoante a sua tracção, oferecendo uma liberdade e uma sensação de que realmente estamos a pegar num carro a sério. As lombas da estrada fazem com que seja possível sentir a suspensão do carro a trabalhar.
Como se isto não bastasse, Driver: San Francisco tem uma excelente apresentação para um jogo sandbox. Para além dos mais de 100 carros licenciados, o jogo oferece-nos muitos detalhes que nos dão água na boca e que vão desde a visão no cockpit, ao fumo largado pelos pneus, passando pela distância de visão, até às físicas impressionantes que a Reflectionsconseguiu recriar em Driver: San Francisco. Aliás, este último ponto, como já disse, é mesmo o grande responsável pela satisfação de conduzir em Driver, fazendo com que a sensação de nostalgia do primeiro esteja constantemente presente.
Driver: San Francisco surpreendeu pela positiva e é sem dúvida alguma um dos melhores jogos da série. A nova mecânica intitulada de Shift conseguiu revigorar por completo o género e dar-nos ao mesmo tempo uma panóplia de diversão, alterando por completo as regras dos jogos ditos "comuns". Se são adeptos do Driver, então certamente não se irão arrepender.
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